De$aBBBafo

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Estou feliz por não ter sido um ávido telespectador do BBB, como li em um artigo intitulado, Bela Bo$ta Brasileira – aliás, não assistir a nem um programa, que refletia sobre como esse Reality Show conseguiu chegar ao fundo do poço, através da pura banalização do sexo com seus ‘heróis’...

Estou aliviado por saber que a nação brasileira não buscará forças e exemplo para enfrentar o dia-a-dia tão difícil para milhões de brasileiros e brasileiras. Pelo menos por pouco tempo até alguma outra emissora nos propor outro programa que leve nossas mentes a nos tornamos ‘Rebeldes’.

Estou triste por não ter a inspiração como Milton Nascimento, dentre outros, para compor canções sobre Marias/Mulheres que marcaram a história; ou poetizar como Fernando Veríssimo dentre tantos outros que harmonizaram seus versos e suas rimas.

Estou chocado por ver mulheres que queiram somente se exibir – “Estou pronta para me exibir para o Brasil inteiro”, afirmou Maria Helena Melilo. Quero ver nossa nação repleta de mulheres cheias de graças e não ocas. Quero ver mulheres virtuosas em nossos lares, em nossos trabalhos, marcando positivamente cada segmento da sociedade, como a mãe do rei Lemuel lhe ensinou a procurar, valoriza e elogiar - Provérbios 31.

Não quero ter heróis que se prestam viver uma vida medíocre, cuja finalidade é comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o escolhido receba um milhão e meio de reais.

Quero gente que me ensine a amar, a cuidar, respeitar e zelar da criação do Deus Criador e Sustentador (Sl 24.1), que nos convida a cuidar da Sua criação e da coroa da Sua obra, o ser humano criado a Sua imagem e semelhança (Gn1-2).

Meu de$aBBBafo é por querer um Brasil melhor não somente na economia, ou na educação, ou na cultura, ou socialmente, mas sobre tudo moral e eticamente. Cultivando valores e princípios que preservem o ser humano.

Meu De$aBBBafo é por querer ver relacionamentos saudáveis, frutíferos, terapêuticos e verdadeiros, sejam familiares – entre os cônjuges, entre pais e filhos, sejam nas diferenças vivênciais do dia-a-dia – entre as raças, as classes sociais, os níveis de cultura ou os fatores econômicos.

Minha Esperança encontra-se naquele que está assentado no trono e que diz: “Eis que faço nova todas as coisas” (Ap 21.5). Um novo céu e uma nova terra. Uma nova realidade cujas futuras gerações viverão dias melhores. Mas, temos que parar de semear vento, pois se assim persistirmos a colheita será de muita chuva, tempestades,... Como disse o sábio profeta: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança...” (Lm 3.21).

Pastor Gilberto Bueno Filho.